Camila Trindade Galvão
O livro aborda o fenômeno da discriminação algorítmica perpetrada por sistemas de inteligência artificial, explorando as suas repercussões na interpretação do dever de diligência dos administradores de empresas, conforme estipulado no artigo 153 da Lei 6.404/76. Fruto da dissertação de mestrado da autora, o livro oferece conclusões que destacam a necessidade de uma interpretação mais específica desse dever em relação à inteligência artificial. Ao identificar os deveres que os administradores devem cumprir para que suas decisões negociais sejam consideradas diligentes, a autora busca oferecer orientações sobre as ações que os administradores de empresas que utilizam inteligência artificial devem adotar para evitar ou mitigar a discriminação algorítmica. A pesquisa conclui que, junto com a IA, surge a necessidade de implementar programas de compliance e estruturas de governança capazes de enfrentar a discriminação algorítmica. Uma obra essencial para profissionais do direito, administradores e pesquisadores que desejam compreender os desafios legais e éticos da inteligência artificial nos negócios da atualidade.