Diante de uma sociedade fragmentada e imersa em uma cultura de morte, Edith Stein oferece um pensamento singular à contemporaneidade, destacando a dignidade inerente à pessoa humana. Para Stein, cada indivíduo é considerado um fim em si mesmo, e não um mero meio, sendo essa dignidade o que distingue a humanidade das demais criaturas. A integração do pensamento cristão nos escritos de Stein inaugura uma nova fase, onde ela confronta e expande suas ideias anteriores, desenvolvendo uma compreensão única da pessoa humana. A antropologia emerge como uma de suas paixões, evidenciada em sua biografia, na qual o ser humano não é apenas objeto de investigação, mas a finalidade de seus escritos. Um dos principais objetivos de Edith Stein ao escrever é gerar contribuições significativas na vida de seus leitores, evitando meras elucubrações acadêmicas. Seus escritos, apesar do rigor fenomenológico, conduzem a um “exercício espiritual”, convidando o leitor a refletir sobre si mesmo e sobre os outros.