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CULTURA E MUNDO MODERNO EM GEORG SIMMEL: UMA FILOSOFIA DA VIDA DO ESPÍRITO

Ivan Schardosim
A presente obra discorre sobre a problemática da cultura a partir do pensamento de Georg Simmel, buscando mostrar, junto a textos clássicos do autor, como a Filosofia do Dinheiro (1900) e seus textos sobre as cidades, a relação fundamental entre a tragédia da cultura e o estilo de vida moderno. Para Simmel, o movimento do espírito é indutor de sua própria ruína, de tal maneira que a maioria das coisas que cria e inventa retorna de volta para si como mar de coisas e exageros, frivolidades e perdições; em suma, como “avalanche”, que é, para Simmel, o lado da cultura objetiva atuando sobre a subjetiva. As consequências disso são diversas. Por um lado, foi-se perdendo de vista o que, historicamente, formou a ideia de indivíduo. Por outro, avistou-se a técnica, um “meio” que passou a se tornar um fim. As modernidades, neste sentido, superam sempre cada vez mais rapidamente o que é duradouro, o que dá estabilidade. O que outrora nos unia passa agora a nos separar. Para apresentar essa rica leitura dos tempos, lançamos mão de duas estratégias: 1) desvelar o que o autor berlinense entendia por cultura e tragédia da cultura; e 2) por meio de suas análises sobre as cidades e a vida urbana, demonstrar como o estilo de vida constitui, para Simmel, a verdadeira essência da modernidade enquanto tempo trágico. Por fim, incorremos em uma discussão sobre a contribuição histórico-filosófica de Simmel, travando diálogo com alguns de seus intérpretes pelas temáticas trabalhadas.

136p.


ISBN – 978-65-87424-76-7
DOI: 10.36592/978-65-87424-76-7

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