Agemir Bavaresco, Evandro Pontel e Jair Tauchen (Organizadores)
A inocência da vítima, que emerge como Cordeiro lá onde foi encurralada, culpabilizada, como “bode” expiatório; a inocência da “hóstia” lá onde foi feita “homo sacer” pisada e linchada pela hostilidade e no entanto oferecendo hospitalidade – uma face transfigurada em outra – a realidade da vítima testemunhando sua inocência diante do algoz e a possibilidade de seu reconhecimento: este é o mundo real e trágico onde penetra até o âmago a dor mais profunda – inocente – mas também a esperança mais paciente e por isso mais resistente, anunciando uma vitória sem vencidos.